Os opiáceos, como a heroína, a metadona e a morfina, raramente causam anomalias congénitas, mas, como atravessam a placenta, as crianças podem nascer adictas a elas. Os sintomas de abstinência manifestam-se habitualmente dentro das 72 horas posteriores ao nascimento. Esses sintomas incluem irritabilidade, com choro excessivo, nervosismo, tensão muscular, vómitos, diarreia, suor, respiração acelerada e convulsões. Os sintomas de abstinência ligeiros tratam-se agasalhando a criança e alimentando-a frequentemente para reduzir a inquietude. Os sintomas graves podem ser controlados com pequenas doses de tintura de ópio, um narcótico. A dose reduz-se muito gradualmente no termo de alguns dias ou semanas à medida que os sintomas desaparecem.
Pode ter-se abusado de muitas outras drogas e frequentemente consomem-se várias drogas ao mesmo tempo durante a gravidez. Os filhos de mães que tenham consumido drogas neste período devem ser cuidadosamente controlados por pessoal de saúde e por membros dos serviços de assistência social. Algumas crianças têm defeitos que requerem atenção especial e outras, como as afectadas pela síndroma do feto alcoólico, podem sofrer atraso mental. Estas últimas devem ser avaliadas e receber tratamento no contexto de um programa de desenvolvimento infantil precoce. Muitas requererão educação especial quando alcançarem a idade escolar.
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O filho de uma mãe toxicodependente deve ter um acompanhamento por parte do departamento local de serviços sociais. O abuso ou a dependência de drogas da mãe, juntamente com os hábitos de comportamento que isso supõe, expõe a criança a um alto risco de sofrer abusos ou abandono.
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